sábado, 11 de outubro de 2008

Olhares diversos sobre a educação inclusiva

Não se pode falar sobre Inclusão, entretanto, sem mencionar que esta se encontra colocada no princípio da Igualdade, o que determina que a inclusão educacional só possa existir plenamente, no contexto da inclusão social, ou seja, numa sociedade democrática, que reconheça a diversidade que a constitui, respeite essa diversidade e se ajuste, transformando-se e providenciando-se todos os tipos de suportes (pessoais, físicos, materiais, equipamentos, acessibilidade, etc.) que permitam, a todos, o acesso e o funcionamento da comunidade.
Sistematizando estas idéias, apresentamos as fotos acima, que facilita a visualização do processo. É por isso que inserir um aluno com necessidades especiais em sala de aula regular não faz dela uma sala inclusiva. Esta somente será uma sala quando puder atender e responder, com qualidade, às necessidades educacionais especiais de todos os alunos que nela se encontra e que também segundo as palavras de Mantoan (2003.p.70) “O sucesso da aprendizagem está a em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades e limitações são reconhecidas, mas não conduzem nem restringem o processo de ensino, como comumente se deixa que aconteça”.
Para finalizar e apoiados nas reflexões acima expostas, defendemos que, ao se falar em Integração, estamos nos referindo a um processo que privilegia os esforços de modificações de repertório e de funcionamento do aluno. Já quando falamos em Inclusão, estamos nos referindo a um processo que, além de investir na modificação do contexto escolar (projeto pedagógico, acessibilidade, métodos de comunicação, etc.)
Dentro desse contexto, Mantoam, afirma que: “A aparente fragilidade das pequenas iniciativas tem sido o suficiente para enfrentar com segurança e otimismo o poder da velha e enferrujada máquina escolar.
“A inclusão é um sonho possível”.

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